Uma exploração arqueológica da sua conexão durante o final da Idade do Bronze.
Em julho de 2023, professores e estudantes de arqueologia, teologia, história e das mais diversas áreas se encontraram em Israel para uma exploração arqueológica de quatro semanas. O alvo de suas buscas era Tel Azekah, um sítio arqueológico situado no Vale de Ellah, há uns 30km de Jerusalém. Quase que ininterruptamente, todo verão israelense, desde 2012[1] dezenas de pessoas viajam milhares de quilômetros para participar das escavações nesse lugar. Por que esse local atrai o interesse de tantas pessoas todos os anos? Qual é a história de Tel Azekah e sua conexão com a Bíblia Hebraica? Qual papel Azekah desempenhou durante o período bíblico, especial durante o final da Idade do Bronze? Como a arqueologia pode ampliar o nosso conhecimento sobre o contexto bíblico deste lugar?
Tel Azekah
O primeiro passo para entendermos o contesto de Tel Azekah é entendermos seu próprio nome. A expressão “Tell” (ou tel) significa, basicamente, “montanha” ou “pequena elevação”. Segundo a Encilopédia Britannica, “em Arqueologia do Oriente Médio, [tel] é um monte elevado marcando o local de uma cidade antiga”[2]. Sendo assim, o termo “tel” é comumente usado para descrever um tipo de colina artificial que se forma a partir da acumulação de camadas de ocupação humana ao longo de muitos anos. Essas camadas podem incluir restos de edifícios, cerâmica e outros artefatos, bem como solo e detritos.
Para exemplificar: hoje, ao iniciar-se a construção de um novo edifício, geralmente inicia-se com a fundação. Uma máquina passa e remove todos os dejetos que se encontram no terreno – árvores, pedras, vestígios de outras construções, etc. Após isso, aplana-se o terreno e cavam-se buracos para a fundação. No antigo Oriente Próximo, após o desmoronamento ou destruição dos prédios (por causas naturais ou ação do homem), “os detritos anteriores eram simplesmente nivelados e novos edifícios eram erguidos sobre eles. Assim, a maioria dos indicadores eram estratificados, sendo os estratos inferiores geralmente mais velhos do que os acima deles.”[3] Isso cria como que um “bolo” com várias fatias, sendo a fatia mais abaixo geralmente mais antiga do que a fátua imediatamente acima, e assim por diante.
No caso de Azekah, o tel é um monte “em forma de pera … a cerca de 127 metros acima do riacho [de Nahal Há-Elah], com encostas íngremes a oeste, norte e leste.”[4] Os arqueólogos encontraram “restos de muros e torres, e a evidência de uma cidadela fortificada no ponto mais alto desse lugar”[5]. Segundo o arqueólogo responsável pelas escavações em Tel Azekah, Oded Lipschits, conforme entrevista em vídeo dada ao autor, “há cerca de 20 diferentes camadas diferentes de pessoas que construíram suas casas[6]” em Azekah.
O nome Azekah, por sua vez, vem de uma raiz que significa “cavar com enxada[7]”. Tratava-se de uma cidade na região da Sefalá (literalmente, “as terras baixas”). Seu nome em árabe é Tell Zakariya. A cidade paira sobre uma “junção estratégica no Vale de Elah”[8], uma região de colinas suaves que faz a transição entre a planície costeira do Mediterrâneo e as colinas da Judeia, no centro de Israel. Azekah foi habitada em várias fases da história – desde a Idade do Bronze até o período Romano e Bizantino.
Mesmo com evidências de construção e habitação de Tel Azekah durante a idade do Bronze (e possivelmente antes disso), não há menções arqueológicas ao nome “Azekah” anteriores ao segundo milênio AEC[9]. A primeira menção a Azekah vem do livro bíblico de Josué e será explorada mais adiante neste artigo.
O sítio arqueológico
Conforme descrito anteriormente, há cerca de 20 camadas encontradas durante as escavações em Azekah, cada qual representando um período diferente. Segundo os arqueólogos:
Azekah foi povoada pela primeira vez na Idade do Bronze Recente (c. 2900-2500 AEC) e novamente na Idade do Bronze Média (c. 1590-1550 AEC), [Idade do] Bronze Tardia (c. 1550 AEC – 1130 AEC), e Idades do Ferro (c. 1130-539 AEC), bem como nos períodos Persa (539-330 AEC), Helenístico (330 AEC – 31 AEC) e Romano (31 AEC – 324 EC).[10]
No século 19, entre 1898 e 1899, um pequeno time de arqueólogos britânicos liderados por F. J. Bliss e R. A. S. Macalister escavaram no Tel[11]. Os resultados das escavações de dezessete semanas foram publicados em 1899 e 1900. Bliss e Macalister foram suas escavações na área da fortaleza e da acrópole. No entanto, nesta época, os métodos de estudo arqueológico não eram bem definidos e, embora bem documentados nos diários de campo, “na maioria dos casos, porém, não há uma descrição clara da localização dos achados.”[12]
Por mais de um século, os pesquisadores pensavam não haver mais nada o que escavar em Azekah, pensando que o trabalho havia sido terminado por Bliss e Macalister. No entanto, o estudo cuidadoso dos diários e publicações feitas por Bliss e Macalister revelaram que muito mais ainda havia de ser explorado.
A The Lautenschläger Azekah Expedition começou os trabalhos arqueológicos no local em 2012 e conta com a ajuda de estudantes e professores de várias universidades e instituições ao redor do mundo, incluindo Alemanha, Canadá, Estados Unidos, República Checa, Reino Unido e Israel. Em 2023, havia cinco diferentes áreas de escavação em Azekah, cada qual com seu próprio supervisor e assistente(s): A1, E3, N1, S1 e a recém-aberta área G. As escavações são dirigidas pela The Lautenschläger Azekah Expedition e coordenadas pelos professores Oded Lipschits (Universidade de Tel Aviv), Manfred Oeming (Universidade de Heidelberg) e a doutora Sabine Kleiman (Universidade de Tübingen).
As escavações recentes no local revelaram uma riqueza de artefatos e informações sobre a vida cotidiana e as práticas culturais da época. Um dos achados mais notáveis foi um edifício que colapsou no final da Idade do Bronze, por volta de 1130 AEC. Foram achados nesse edifício centenas de vasos de cerâmica completos, ferramentas de pedra e objetos de metal. Além disso, foram encontrados esqueletos de quatro pessoas. Este edifício oferece um vislumbre raro dos últimos momentos de Tel Azekah durante a Idade do Bronze. Além disso, os artefatos encontrados (incluindo amuletos egípcios e uma variedade de cerâmica), indicam uma complexa rede de influências culturais e conexões políticas, principalmente com o Egito. O local também apresenta evidências de práticas industriais e talvez até de produção de algum tipo de produto, embora a natureza exata desse produto ainda seja um mistério[13].
Na área S1, por exemplo, foram encontrados esqueletos de burros que, ao que tudo indica, foram oferecidos como sacrifício. Essa descoberta é uma contribuição significativa para o campo da arqueologia, especialmente para o estudo do período da Idade do Bronze Recente (III). Os animais, que tinham menos de um ano de idade no momento da sua morte, foram enterrados de forma intencional e cuidadosa, o que sugere que tinham um significado simbólico ou ritualístico para a comunidade da época. A maneira como foram posicionados e a localização do enterro abaixo de um piso arquitetônico indicam que esse ato pode ter sido uma forma de consagração ou proteção para o local.
Essa descoberta não penas lança luz sobre as práticas rituais e crenças religiosas das sociedades da Idade do Bronze recente, mas também oferece pistas sobre a estratificação social e hierarquia de assentamentos. O fato de que os burros foram enterrados de forma tão elaborada sugere que eles tinham um valor especial, possivelmente ligado a práticas religiosas ou rituais. É um achado que abre várias portas para futuras pesquisas e interpretações no campo da arqueologia[14].
No entanto, aparentemente o que mais atrai os pesquisadores à Tel Azekah não são ossos de burros da idade do bronze. Antes, é sua conexão com a história da Bíblia e com vários relatos que tem como plano de fundo a cidade de Azekah.
Conexões Bíblicas
A cidade de Azekah (em hebraico: עֲזֵקָה) é mencionada nominalmente sete vezes nos livros da Bíblia Hebraica (popularmente conhecida como Velho Testamento ou Escrituras Hebraico-Aramaicas): em Josué (3x), em 1 Samuel (1x), em 2 Crônicas (1x), em Neemias (1x) e em Jeremias (1x).
Além disso, a cidade é também mencionada em achados arqueológicos extrabíblicos, mas que se referem a eventos mencionados nas Escrituras. Para estes, podemos destacar a invasão do rei Assírio Senaqueribe (705-681 AEC) ao reino de duas tribos de Judá, durante o reinado de Ezequias, e a posterior conquista Babilônica de Judá e a destruição de Jerusalém por Nabucodonosor (605-562 AEC).
Na corrente cronológica bíblica, a última vez que a cidade é mencionada é em Neemias. Ali relatam-se as cidades para as quais os judeus, agora libertos do cativeiro babilônico, retornaram.
Neste artigo, vamos destacar a conexão de Tel Azekah durante o final da Idade do Bronze com os eventos Bíblicos relatados no livro de Josué. Como a arqueologia pode nos ajudar a entender os povos que viviam ali nessa época?
Josué
A primeira e a segunda menção do nome Azekah nos anais da história ocorre no livro bíblico de Josué, no que hoje é o seu décimo capítulo. O contexto do relato é o seguinte: O rei Adoni-Zédek, de Jerusalém (lembrando que, na época, Jerusalém não fazia parte do Reino de Israel – de fato, não existia ainda um “Reino de Israel”) ficou alarmado ao saber que Josué havia conquistado a cidade de Ai e que os habitantes de Gibeão haviam feito um pacto de paz com Israel. Ele então convoca outros quatro reis amorreus para atacar Gibeão. Em resposta, os gibeonitas pedem a ajuda de Josué, que marchou com seus guerreiros e recebeu garantias de vitória da parte de Yahweh, o Deus dos Hebreus. Josué e seus homens atacaram de forma surpresa os amorreus, causando grande confusão e derrota. Enquanto os inimigos fugiam, Yahweh envia uma chuva de granizo que mata mais amorreus do que os próprios israelitas haviam matado com suas espadas.
As primeiras duas menções a Azekah ocorrem nos versículos 10 e 11, que rezam:
10Jeová pô-los em desordem diante de Israel, que os feriu com grande matança em Gibeão, e os foi perseguindo pelo caminho da subida de Bete-Horom, e deu neles até Azeca e até Maquedá. 11Quando iam fugindo de diante de Israel e estavam na descida de Bete-Horom, fez Jeová cair do céu grandes pedras em cima deles até Azeca, e morreram. Foram mais os que morreram pela chuva de pedra do que os que os filhos de Israel mataram à espada.[15]
– Josué 10:10, 11 (Tradução Brasileira)

Como pode-se notar, as duas referências a Azekah não citam detalhes adicionais sobre o local. Apenas o nome da cidade é usado e a descrição de uma batalha que teria ocorrido entre Azekah e Maquedá. Josué 10:3 diz que o Rei de Jerusalém (Adoni-Zédek) fez uma coalizão com o Rei de Hebrom (Horão), o rei de Jarmute (Pirão), o rei de Laquis (Jafia) e com o rei de Eglom (Debir). Como se pode perceber, a maioria dessas cidades estão próximas a Azekah: Jarmute está a apenas alguns quilômetros ao leste de Azeca. Libna e Laquis estão a apenas alguns quilômetros ao sul. De fato, séculos depois dos eventos mencionados em Josué 10, Azeca é novamente mencionada junto com Laquis e é até mesmo mencionada em achados arqueológicos encontrados em Laquis.
Datação dos acontecimentos relatos em Josué 10
Situar o relato de Josué 10 não é tarefa fácil. Alguns pesquisadores sugerem que a história de Josué, bem como a história do Êxodo Israelita do Egito e a conquista de Canaã, a Terra Prometida, é muito posterior e que não passa de uma fabricação ou construção de uma identidade nacional, tal como a Odisseia era para os gregos. Outros, como Baruch Halpern, argumentam que o Êxodo é uma parte crucial da identidade nacional de Israel, mas que é provavelmente uma mistura de tradição oral e eventos reais, semelhante a outras grandes narrativas da antiguidade.[16] Ainda outros pesquisadores sugerem esses relatos são um fato histórico e que o relato do livro de Josué deve ser levado a sério[17].
Além disso, mesmo para os que acreditam que o Êxodo dos Israelitas sob o comando de Moisés é um fato histórico e que houve realmente uma conquista, por parte de Josué, da Terra Prometida, há o problema de quando datar o Êxodo. Para Halpern, “a Bíblia oferece várias datas possíveis para o Êxodo”. Para ele, no entanto, algumas evidências poderiam situar o evento no final da Idade do Bronze, especificamente no século 13 AEC. Ele menciona que o faraó da opressão, que de acordo com a tradição seria Ramssés II, reinou entre aproximadamente 1304 e 1238 AEC[18]. O filho e sucessor de Ramssés II, Merneptah, é também considerado como um possível Faraó durante o tempo do Êxodo, especialmente com base na Estela de Israel (ou Estela Merneptah), que mostre que Merneptah já tinha conhecimento de um “Israel vivendo na Asia no quinto ano do seu reinado, em cerca de 1230 AEC”[19].
Levando em conta a Estela de Merneptah, alguns estudiosos bíblicos tendem a olhar para a cronologia Bíblica como fonte para a datação do Êxodo. A obra religiosa “Estudo Perspicaz das Escrituras”, no verbete “Êxodo” sugere o ano de 1513 AEC para a data do Êxodo e 1473 para o início da invasão de Canaã[20]. Ambas as datações, no entanto, apontam para a Idade do Bronze Tardia (c. 1550 AEC – 1130 AEC).
Achados arqueológicos em Azekah durante a Idade do Bronze Tardia
Os principais dados da Idade do Bronze Tardio vêm da Área T2, localizada no topo do tel, e da área S2, localizada no terraço inferior que circunda as encostas ocidentais e sul do tel. Na Área S2, os principais achados datados da Idade do Bronze Tardia (II) incluem restos de edifícios que foram construídos dentro de um fosso cortado na rocha e posteriormente abandonado na época da Idade do Bronze Médio.
Os arqueólogos da Expedição Lautenschläger descobriram as ruínas de um edifício que data do final da Idade do Bronze Tardio (c. 1130 AEC). Durante essa época parece ter havido um pico de ocupação em Azekah, atingindo assim o auge do local. Até 2017, restos ocupacionais desse período já haviam sido encontrados em oito das dez áreas escavadas[21].
Um artigo publicado na revista Bible Archaeology Review, intitulado “The Last Days of Canaanite Azekah” indica que esse edifício estava repleto de vasos de cerâmica (cerca de duzentos vasos completos), quarenta e cinco ferramentas de pedra, objetos de metal, contas, escaravelhos e amuletos – indicando assim que Azekah estava sob influência egípcia, embora mantivesse um certo grau de autonomia.
O artigo mostra ainda que a cerâmica recuperada é típica do sul de Canaã durante a Idade do Bronze Tardio II e III. A análise detalhada da cerâmica permitiu aos pesquisadores estreitar o período ativo do complexo par ao final dessa era. Os estilos de decoração da cerâmica mostram uma forte influência da cultura cananeia, com imagens populares como “palmeiras, íbexes, cervos e avestruzes.” [22]
Os escaravelhos egípcios encontrados representavam divindades protetoras como Bes, Pataikos e Amun, datadas da 19˚ ou 20˚ Dinastias (c. 129-1064 AEC). Além disso, foi encontrado um “depósito de fundação de lâmpada-em-tigela”, na entrada do complexo arquitetônico. Esse é um costume adaptado do Egito, onde ofertas votivas eram enterradas ritualisticamente sob as fundações de novos edifícios no início do processo de construção. O depósito não mostrou sinais de gorduras, indicando que era usado exclusivamente para fins de oferenda e não para consumo ou iluminação. Esses elementos sugerem que a população local acolheu e apropriou certos conceitos do panteão egípcio em suas vidas diárias.
Esqueletos humanos também foram encontrados nessa camada. Análises osteológicas dos quatro indivíduos encontrados sugerem que eles eram fisicamente ativos e possivelmente envolvidos em atividades industriais e de fabricação. Os artefatos encontrados com eles, incluindo amuletos e contas, sugerem que eles eram de alta classe social.

Outro achado interessante ocorreu em 2012, Na área W1. Arqueólogos encontraram um raro vaso Cipriota, chamado de krater[23] – o White Slip II, tipo 2. Ele é notável por ser uma importação muito rara para o Levante. Um artigo do “Israel Exploration Journal” sugere que a raridade pode ser explicada não apenas pelo fato de que esses kraters não serem produzidos em massa para exportação, mas também por sua forma, que pareceria estranha e desconhecida para os cananeus, servindo como uma barreira intercultural para seu uso em um banquete cananeu. O artigo também discute o contexto mais amplo do comércio entre Chipre o Levante durante a Idade do Bronze Tardia, observando que a maioria das importações cipriotas para o levante eram de formas abertas, como tigelas, que eram mais fáceis de empilhar e transportar – o que contrasta com os kraters, que eram mais difíceis de empilhar e, portanto, menos lucrativos para exportação[24].
Em resumo, a presença de um krater cipriota raro do estilo White Slip II em Azekah sugere que havia relações comerciais e talvez culturais entre Chipre e o território do levante durante a Idade do Bronze Tardia.

Conclusão
Sendo assim, os achados arqueológicos do final da Idade do Bronze (ou seja, durante o período em que se passa o relato de Josué 10) em Azekah revelam uma cidade de importância elevada (de fato, no seu auge). Era uma cidade com fábricas e intenso comércio. Além disso, possuía muralhas e construções defensivas, evidenciando a importância da cidade na região. Tinha uma forte ligação comercial com o Egito e, possivelmente, com Chipre.
Talvez por conta do forte contato comercial com o Egito (e possivelmente uma dominação dele, mas com certa medida da autonomia), houve um sincretismo religioso. O panteão de deuses egípcio se tornou, pelo menos até certo ponto, o panteão de Azekah. Isso nos mostra o quão estruturadas e desenvolvidas eram as cidades na época do relato de Josué sobre a conquista dos Israelitas em Canaã e nos dá um novo contexto histórico sobre os cananeus que lá viviam.
Bibliografia citada
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Zimmermann, William, History and Archaeology in Tel Azekah, Israel, YouTube, 2023.
[1] The Lautenschläger Azekah Expedition, « About Tel Azekah » [https://azekah.org/about-tel-azekah-2/] (consulté le 04/09).
[2] The Editors of Encyclopaedia Britannica, « Tell », Encyclopedia Britannica, 2004.
[3] Ibid.
[4] Yuval Gadot Oded Lipschits, and Manfred Oeming, « Four Seasons of Excavations at Tel Azekah: The Expected and (Especially) Unexpected Results », (2017), p. 1.
[5] WATCH TOWER BIBLE AND TRACT SOCIETY OF PENNSYLVANIA, « AZEKAH », Insight on the Scriptures, vol. 1, New York, WATCH TOWER BIBLE AND TRACT SOCIETY OF PENNSYLVANIA, 1990.
[6] William Zimmermann, History and Archaeology in Tel Azekah, Israel, YouTube, 2023.
[7] W.T.B.A.T.S.O. PENNSYLVANIA, « AZEKAH… »,
[8] Oded Lipschits; Sabine Kleiman; Ido Koch; Karl Berendt; Vanessa Linares; Sarah Richardson; Manfred Oeming; Yuval Gadot, « The Last Days of Canaanite Azekah », Biblical Archaeology Review 45:1/January/February 2019 (2019), p. 34.
[9] Y.G. Oded Lipschits, and Manfred Oeming, « Four Seasons of Excavations at Tel Azekah: The Expected and (Especially) Unexpected Results… », p. 1.
[10] O.L.S.K.I.K.K.B.V.L.S.R.M.O.Y. Gadot, « The Last Days of Canaanite Azekah… », p. 34.
[11] T.L.A. Expedition, « About Tel Azekah… ».
[12] Y.G. Oded Lipschits, and Manfred Oeming, « Four Seasons of Excavations at Tel Azekah: The Expected and (Especially) Unexpected Results… », p. 3, 4.
[13] O.L.S.K.I.K.K.B.V.L.S.R.M.O.Y. Gadot, « The Last Days of Canaanite Azekah… », p. 35-37.
[14] Lidar Sapir-Hen; Yuval Gadot; Oded Lipschits, « Ceremonial Donkey Burial, Social Status, and Settlement Hierarchy in the Early Bronze III: The Case of Tel Azekah », The Wide Lens in Archaeology Archaeobiology 2 (2017), p. 259-268.
[15] Josué 10:10, 11.
[16] Baruch Halpern, « The Exodus from Egypt: Myth or Reality? », dans Hershel Shanks (dir.), The Rise of Ancient Israel, Washington, DC, Biblical Archaeology Society, 1991, p. 87-117.
[17] Watchtower Bible and Tract Society of Pennsylvania, « Josué », Estudo Perspicaz das Escrituras, vol. 2, 1990, p. 148-151.
[18] É digno de nota que o relato bíblico do êxodo não menciona o nome do Faraó. Há uma menção a uma cidade chamada Ramsés, mas não há uma menção a uma pessoa ou um rei com esse nome nesta época.
[19] B. Halpern, « The Exodus from Egypt: Myth or Reality?… »
[20] Watchtower Bible and Tract Society, « Êxodo », Estudo Perspicaz das Escrituras, vol. 1, New York, Associação Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, 1990, p. 904.
[21] Y.G. Oded Lipschits, and Manfred Oeming, « Four Seasons of Excavations at Tel Azekah: The Expected and (Especially) Unexpected Results… », p. 10.
[22] O.L.S.K.I.K.K.B.V.L.S.R.M.O.Y. Gadot, « The Last Days of Canaanite Azekah… ».
[23] Kraters são um tipo de vaso cerâmico antigo, originalmente usados para misturar água e vinho. Eles são uma característica comum em várias culturas do mundo antigo, incluindo a Grécia, Roma e Chipre. Os kraters geralmente têm um corpo largo e uma boca aberta, o que facilita a mistura de líquidos. Eles também podem ter duas alças laterais para facilitar o manuseio.
[24] ASSAF YASUR-LANDAU; BOAZ GROSS; YUVAL GADOT; MANFRED OEMING; ODED LIPSCHITS, « A Rare Cypriot Krater of the White Slip II Style from Azekah », Israel Exploration Journal 64 (2014), p. 5-10.
O conteúdo deste post foi retirado de um trabalho escrito por mim para a cadeira SCR-2300 (verão 2023) na Universidade Laval, Québec. O artigo foi originalmente publicado em francês. Faz parte do relatório sobre as escavações arqueológicas que participei, junto à Universidade, em Tel Azekah (Azeca), Israel. Para assistir a um curto vídeo da viagem, sobre a importância e história de Azekah, clique aqui.